7/28/2008

Quais são os perigos do Overtraining?


A expressão overtraining é utilizada para caracterizar o excesso de treino, prática cada vez mais comum entre adolescentes e profissionais do esporte. A busca pelo rápido resultado, faz com que os exageros causem problemas de saúde. Seguindo pesquisa da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo, o treino “além da conta” e a má utilização de aparelhos contribuiu, nos últimos dez anos, em 30% o número de jovens com problemas nos joelhos. Outro fator importante e que muitas vezes não é levado a sério é quanto a orientação de um bom profissional da área. Mais de 50% dos jovens praticantes de atividade física treinam sem nenhum acompanhamento, segundo estudo divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. “É fundamental a orientação de perto de um educador físico que enxergue o aluno como uma pessoa diferente das outras em sua individualidade, sem prescrições generalizadas de exercícios”, diz Ricardo Cunegundes, professor e médico consultor da Body Systems Latin América. Está enganado quem pensa que treinar a mais fará com que o corpo fique mais definido, forte ou em forma. É sempre necessário o descanso de pelo menos 1 dia para voltar a treinar o mesmo grupo muscular, caso contrário o músculo não crescerá e possíveis problemas a longo e curto prazo surgirão. Caso apareça algum sintoma do overtraining a dica de Ricardo é descansar e relaxar o corpo por um tempo, até que melhore.


Veja alguns sintomas do Overtraning:


- Perda de apetite- Perda de peso- Insônia- Cansaço- Irritabilidade- Agressividade- Resfriados constantes- Dores de cabeça- Perda no rendimento- Impedimento do crescimento muscular- Disfunções hormonais- Lesões - Ansiedade- Depressão .


FONTE : Body Systems (www.bodysystems.net)

2/22/2008

Talento: Inato ou adquirido?


O que você acha: Guga tem dom para jogar tênis ou conquistou tantas vitórias por seu próprio esforço? Essa é a dúvida da maioria das pessoas, como professores, técnicos e pais. Por ser importante, vários pesquisadores decidiram estudar esse assunto e tentaram chegar a uma resposta.Cada pesquisador usou um grupo de estudo durante vários anos. Neles, havia esportistas, matemáticos, artistas e músicos. Quando estes foram questionados sobre o desenvolvimento de suas carreiras, responderam que o interesse, a dedicação e o esforço foram mais importantes que seu dom e, no caso dos esportes, suas características físicas. Assim, a motivação foi considerada o principal fator para que essas pessoas se tornassem grandes talentos em suas áreas.Antes de prosseguir, vamos, então, tentar definir o que significa a palavra talento. De acordo com o Dicionário de Ciências do Esporte, talento é um "termo usual da linguagem para determinar indivíduos que possuem aptidões específicas melhores do que a média para um determinado domínio, porém, ainda não totalmente desenvolvidas".Pois bem. Os pesquisadores, após anos de estudo, chegaram à conclusão de que não existe dom para essa ou aquela atividade, o que existe são condições e oportunidades diferentes para se tornar um talento. Mas, então, por que Guga é tão bom no tênis e outros não são? A resposta é a seguinte: quase todas os atletas talentosos que existem por aí começaram tendo um estímulo diferente na sua forma de brincar, conversar e pensar. Também tiveram atividades divertidas e prazerosas durante a infância. Depois disso, passaram a praticar algum esporte e acabaram gostando do que estavam fazendo. Na adolescência, continuaram a praticá-lo em maior intensidade, melhorando também a qualidade de sua prática. Logo, chamaram a atenção de seus pais e professores que, por sua vez, passaram a considerá-los talentosos e especiais. Isso ajudou para que o seu interesse aumentasse e, dessa forma, eles sentiram-se motivados, dedicando-se e esforçando-se para melhorar ainda mais, chegando, então, a uma posição de destaque dentro de sua área.É claro que muitas coisas ajudam nesse caminho: o apoio dos pais, o tempo para praticar o esporte, o dinheiro para comprar os materiais necessários, os professores e treinadores competentes e a auto-estima, que é aquele orgulho de si mesmo, de fazer algo bem-feito. Características físicas também são muito positivas para o rendimento em uma modalidade esportiva específica, como, por exemplo, a estatura do jogador de basquetebol, pois a altura poderá ajudar o atleta a se destacar ainda mais dentro do seu grupo, como é o caso de muitos dos jogadores de basquetebol e voleibol que jogam em equipes conhecidas. Se você gosta de algum esporte, não fique com medo de praticá-lo pensando que não vai conseguir. Procure alguma escola ou clube e comece a realizar seu sonho. Não tenha medo nem vergonha de errar, porque isso é comum em qualquer atividade, acontece com qualquer pessoa e faz parte, até mesmo, do processo de desenvolvimento do atleta.E lembre-se: talento nada mais é que muitos anos de prática e dedicação.

12/01/2007

As lesões no futebol



Principais problemas que acometem os jogadores são lesões musculares ou causadas por traumas


O futebol é uma modalidade de exigência física extremamente complexa. Por conta disso, apresenta uma série de ameaças distintas ao físico dos praticantes. E esse cenário ainda é agravado pela quantidade de fatores que podem influenciar – clima, contato físico, chuteiras ou gramados, por exemplo. O trabalho dos médicos ligados a esse esporte tem como obstáculo a origem multifatorial dos problemas físicos. Contudo, existe um “padrão” de problemas e soluções para que os atletas não sejam prejudicados por conta de lesões. Os problemas musculares, por exemplo, respondem por quase 40% das lesões de jogadores de futebol. Além disso, 25% têm origem em algum trauma. Essas são as preocupações mais recorrentes no departamento médico de qualquer equipe. “São as principais ameaças, sempre nos membros inferiores”, confirma Otacílio da Matta, ortopedista do Cruzeiro. A partir das duas últimas décadas do século XX, o tratamento dessas lesões ganhou precisão e se tornou mais eficiente. Isso reduziu o tempo para a recuperação dos atletas, fazendo com que problemas que antes eram assustadores passassem a ser vistos como corriqueiros na realidade do futebol.

11/29/2007

Futebol, lesão e treinamento funcional !!


Futebol, lesão e treinamento funcional
Processo lesivo deve ser tratado como um segmento corporal global

A avaliação do atleta toma por base os exames clínicos da parte lesionada, bem como o histórico músculoesquelético e articular. É importante saber se a lesão é crônica ou aguda ou se foi causada por mecanismo traumático ou não-traumático, de modo a identificar os diferentes grupamentos musculares e articulações atingidas.

No entanto, vale ressaltar que, um processo lesivo nunca deve ser analisado somente no local exato da lesão, mas tratado como um segmento corporal global, uma vez que um músculo pode interagir com várias articulações e outros grupamentos musculares.

Pensando assim e considerando a individualidade biológica de cada atleta, percebe-se que diferentes músculos corporais de um mesmo indivíduo tendem a se recuperar em maior ou menor tempo, conforme o tipo de tratamento. Por esta razão, diferentes lesões exigem tratamentos diferenciados.

A vulnerabilidade da articulação à lesão pode estar diretamente ligada à diferença na força entre alguma musculatura intrínseca que a envolve. Por isso é necessário qualificar e classificar a musculatura que engloba uma articulação e assim prescrever exercícios para que o programa de recuperação possa ser efetivo e o erro de uma recuperação inadequada possa ser minimizado.

No que diz respeito ao tratamento inicial do atleta lesionado, uma maior importância aos músculos estabilizadores primários deve ser dada, devido à sua incidência ao sistema nervoso (proprioceptiva) elevada e por possuírem seus tendões mais profundos e mais próximas ao eixo de rotação das articulações.

Portanto, ao iniciar o treinamento funcional recuperativo é interessante dar maior ênfase aos exercícios de cadeia cinética fechada que visam os músculos estabilizadores primários.

Lembrando que, diferentemente dos exercícios de cadeia cinética aberta, o tratamento por exercícios citado anteriormente demanda menor esforço por centímetro cúbico de músculo, pois envolvem mais articulações (exercícios multiarticulares) na execução do movimento e, devido também, as partes do corpo que realizam o movimento estarem fixas e com isso exigirem apenas uma considerável resistência.

Já os exercícios de cadeias cinética aberta geralmente são monoarticulares (apenas sobre uma articulação), as partes do corpo não estarem fixas e com isso geram maior resistência.

Pois bem, quando uma lesão acontece, existem alguns músculos que devem ser trabalhados primeiramente e outros inseridos no processo de tratamento mais adiante. Além do mais, vários outros aspectos funcionais de um tratamento que seja de fato eficiente não devem jamais ser desconsiderados. Um exemplo disso é a adequação da musculatura lesada ou enfraquecida ao tipo de exercício proposto.

11/25/2007

Treinamento de tempo intervalado para Futebolistas !

O treinamento de tempo intervalado é considerado por muitos profissionais um marco na evolução do treinamento desportivo, visto que o seu aparecimento marca o início do período cientifico nos treinos voltados ao esporte. Sua origem vem após a Primeira Guerra Mundial, na Finlândia, graças aos trabalhos pioneiros de Pinkala, que desenvolveu uma sistematização mais racional e completa do treinamento que, embora empírica, contribuiu para a melhora do preparo desportivo. No início, esse tipo de treinamento baseava-se no controle do ritmo, controle das passadas e o fracionamento do trabalho em porções mais numerosas e mais curtas. A definição atual diz que o treinamento intervalado é um sistema de preparação desportiva de cunho individual e de emprego ideal nas corridas de meio-fundo e fundo realizado, porém muito utilizado em outros esportes. Defini-se por uma série de estímulos moderados, quase no limite ou máximos alternados com intervalos que propiciem uma recuperação parcial.No futebol este treinamento, por apresentar distâncias curtas, é mais indicado ao desenvolvimento das capacidades de força velocidade de um futebolista. Durante os treinos os atletas que apresentam uma menor variação em suas freqüências cardíacas, provavelmente apresentam uma capacidade maior de recuperação, eliminando os efeitos de ácido lático em sua musculatura em menor tempo.O método para chegar a esta verificação simula uma situação de jogo, onde os futebolistas estão constantemente executando acelerações máximas, com um tempo mínimo de recuperação, nas primeiras acelerações os jogadores ainda são capazes de se recuperar rapidamente, mas à medida que o tempo vai passando a acidade metabólica tende a aumentar, o que irá forçar um aumento da freqüência cardíaca.A distância de 50m pode ser utilizada, já que o objetivo principal é o desenvolvimento da resistência muscular localizada de forma geral. À medida que melhora a capacidade de ressíntese muscular devemos lançar mão de metodologias que utilizem distâncias mais próximas a realidade competitiva.Outra modalidade é o treinamento intervalado extensivo, com distâncias de 150 a 200m, com ou sem bola. Este treinamento é um método utilizado para desenvolvimento da capacidade funcional do jogador, melhorando sua possibilidades aeróbias e influenciando um pouco em suas possibilidades anaeróbias, principalmente no tocante à resistência muscular localizada.